AFINAL.
Fontes: g1.globo.com/index.html
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Em tempo: O apresentador do Jornal da Globo acaba de corrigir divulgação equivocada
da pesquisa eleitoral, por Região, divulgada ontem, 20/10/2014.
21/10/2014
22h22 - Atualizado em 21/10/2014 22h30
TSE corta tempo de propaganda de Dilma por crítica de Lula a Aécio
Em propaganda na TV, Lula pergunta onde estava
tucano na ditadura militar.
Gilmar Mendes indagou se autor da crítica 'passou por bafômetro'.
Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
determinou nesta terça-feira (21) a perda de 1 minuto e 50 segundos da próxima
propaganda eleitoral televisiva, no horário noturno, da candidata do PT à
reeleição, Dilma Rousseff.
A decisão visa a punir a coligação da petista por
um vídeo veiculado no horário eleitoral gratuito que traz um discurso do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que ele questiona onde estava o
candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, enquanto Dilma lutava contra a
ditadura militar. O tucano, que nasceu em 1960, tinha 10 anos de idade quando a
presidente foi presa, em 1970. Na mesma peça publicitária, transmitida nesta segunda
(20), Lula afirma que Aécio é um “filhinho de papai”.
“Quem é essa Dilma? Essa moça foi presa aos 20 anos
porque queria a democracia nesse país. Aonde estava Aécio quando a Dilma estava
presa lutando pela democracia? O comportamento dele não é um comportamento de
um candidato, de alguém que tem responsabilidade, é um comportamento de um
filhinho de papai”, diz Lula na propaganda.
Por unanimidade, os ministros do TSE entenderam que
a propaganda traz “ataques de cunho pessoal” a Aécio e viola o entendimento do
tribunal, fixado na semana passada, segundo o qual o horário eleitoral gratuito
deve ser usado para debate de ideias e apresentação de propostas. Além de
cortar tempo da propaganda televisiva de Dilma, a Corte proibiu a transmissão
da peça publicitária que usa o discurso de Lula.
“Uma coisa é o tom do discurso no comício, outra é
a repetição do discurso no horário eleitoral, onde não se está mais no calor do
debate, em que o público não é mais o público local, é nacional. Temos que se
distinguir aquilo que se fala no calor do comício local e o que é previamente
analisado, selecionado pelo marqueteiro e colocado na propaganda eleitoral.
Aqui está o que queríamos evitar, o ataque pessoal. O que importa aqui é o
ataque à honra, à pessoa do candidato, e eu diria neste caso em baixo nível”,
disse o ministro Luís Otávio de Noronha.
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Enquanto Noronha apresentava o voto, o ministro
Gilmar Mendes fez uma ironia ao indagar se o autor dos ataques a Aécio, na
propaganda eleitoral, “passou pelo teste do bafômetro”. “A pessoa que falou
isso passou pelo teste do bafômetro?”, disse o ministro fora do microfone, mas
alto o suficiente para ser ouvido pelo plenário do TSE e por quem assistia à
sessão pela TV Justiça.
Noronha deu uma breve risada e mudou de assunto em
seguida, dando seguimento ao julgamento. Ao votar pela suspensão da propaganda
da coligação de Dilma, Mendes criticou os grupos armados de esquerda que
atuaram durante o regime militar. “Os grupos que se organizaram em lutas
armadas não eram lutadores pela democracia, defendiam o modelo cubano, russo ou
chinês. É preciso que se diga”, observou. Mais cedo, na mesma sessão do TSE, o
ministro afirmou, sem citar nomes, que até pessoas com “problemas reconhecidos
de alcoolismo” gozam no Brasil de moral e respeitabilidade no meio político.
Fonte: g1.globo.com/index.html
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