quarta-feira, 4 de março de 2015

CADA VOTAÇÃO NO CONGRESSO SERÁ UM SUPLÍCIO PARA O GOVERNO

Carlos Newton
Reportagem de Daiene Cardoso e João Domingos, no O Estado de S. Paulo, mostra que a partir de agora o governo Dilma Rousseff vai sofrer grandes constrangimentos no Congresso Nacional, porque a base aliada não existe mais e os parlamentares dos partidos que formam a suposta coalizão liderada pelo PT já não obedecem mais as ordens do Planalto.
Na noite de terça-feira, depois de o Planalto divulgar os nomes do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na lista do procurador-geral da República Rodrigo Janot, como envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, a retaliação imeidatamente começou.

No Senado, à tarde, Renan devolveu ao governo a Medida Provisória que elevava alíquotas de impostos. E no início da noite a sessão do Congresso Nacional para apreciação dos vetos presidenciais foi encerrada poucos minutos após sua abertura, por falta de quórum. Não havia o número mínimo regimental de 14 senadores e 81 deputados em plenário.
ORÇAMENTO PARADO
Para votar o orçamento, o governo contava com a apreciação dos vetos que trancam a pauta, mas Renan disse aos jornalistas que não houve acordo para votar a pauta e que marcará uma nova sessão ‘no momento oportuno’.
A sessão do Congresso já havia sido suspensa na última semana porque os parlamentares não chegaram a um acordo sobre a votação de um projeto de resolução que altera a apreciação dos vetos presidenciais. A proposta em discussão torna a apreciação mais célere por permitir a votação eletrônica.
E tudo depende do presidente Renan Calheiros, que realmente está disposto a levar o Planalto à loucura. O governo de Dilma Rousseff acabou, mas esqueceram de avisar a ela.


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